Este texto é um relato nostálgico e “romantizado” sobre a minha infância vivida nos anos 80 na Rocinha. As histórias contadas por quem as vive nas favelas carregam riquezas de detalhes se comparado com àquelas contadas de forma seca nos livros. Quero dizer com isto, que estes relatos narrados pelos favelados vêm carregados de nostalgia…
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Por que não tivemos o presépio do Sete em 2018?
Na Rocinha fim de ano é assim: ruas e becos são tomados por enfeites natalinos, o comércio, que já não fica parado durante o ano, vê suas vendas duplicarem e o corre-corre das motos se intensifica do pé da favela até às últimas casas do 199. Mas nesse ano nem todas as tradições estarão presentes….
O jogador raíz
Se você é um fã mais antigo de jogos eletrônicos sabe o quão difícil era ter um videogame em casa há 20 anos. Até os que tinham Super Nintendo ou Mega Drive precisavam disputar a TV com o restante da família para poder jogar. Porém para alegria de muitos, surgiam nos anos 90 os fliperamas,…
Copa do Mundo é vista como expectativa de paz na Rocinha
O jogo ainda nem tinha começado, mas da porta de casa, do Trampolim, até o Escadão da Vila Verde, pude contar mais de 15 pessoas trajando roupas com as principais cores da seleção brasileira. Homens, mulheres e bebês trazendo no peito o pertencimento junto ao time que faria, a mais de quinze mil quilômetros dali,…
Palavra portuguesa
Tenho falado da fraqueza da palavra portuguesa. De como suas palavras perderam, ou deixaram de ter significado ou significância. Vamos analisar a palavra absurdo: aquilo que deveria ser raro, não frequente. Se algo é absurdo e acontece de forma recorrente não pode ser absurdo, então a palavra perde a força e o significado. Um exemplo…