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‘Reage, Rio!’: Informação é aliada do cidadão para voto consciente nas eleições de 2018

Posted on 13 de dezembro de 201710 de dezembro de 2017 by FavelaDaRocinha

Às vésperas das eleições de 2018, o Rio se vê mergulhado em uma grave crise ética, com diversos de seus atuais e antigos representantes tendo que prestar contas à Justiça. Diante de um cenário de forte descrença política, especialistas reforçam a importância da informação correta para o voto consciente e vão além: para fazer a diferença, é preciso estar atento não apenas no momento de escolher o candidato, mas na hora de cobrar promesss dos eleitos. Nessa dinâmica, a tecnologia emerge como grande aliada do cidadão, principalmente para evitar o perigo das fake news (notícias falsas) e buscar fontes confiáveis.

Cientista político e professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Rio de Janeiro (Iesp/Uerj), Fernando Guarnieri classifica o atual momento da cidade como grave e preocupante. Ainda que considere difícil antecipar como isso vai se refletir nas próximas eleições, ele vê duas possibilidades:

— Ou o cidadão desiste de participar, o que se reflete no aumento dos votos brancos, nulos e ausências nas urnas. Ou, ainda, há a busca por uma via de mudança, o que gera a emergência de figuras de fora do cenário político. Já podemos ver indícios dessas tendências acontecendo.

De fato, nas eleições municipais de 2016, a capital do Rio registrou uma taxa recorde de abstenção, somada a votos brancos e nulos: 41,5%, o equivalente a 2,034 milhões de eleitores. O número é superior ao que elegeu o atual prefeito Marcelo Crivella, que teve 1,7 milhão de votos.

Pesquisa nacional divulgada em outubro pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou um índice de apenas 7% de confiança dos brasileiros nos partidos políticos, acima apenas do governo federal, que ficou em último lugar, com 6%.

Para Guarnieri, o momento é de investir na educação política do cidadão.

— Ainda falta muita educação política. Informação é peça-chave nessa dinâmica. Quando o eleitor não tem isso, ele decide o voto com base em muletas, como as propagandas. Isso não é bom — afirma.

De olho nessa questão, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro vem organizando programas voltados a estudantes, como o “TRE vai à escola” e o “Eleitor do futuro”, em que juízes e servidores ministram palestras sobre atribuições da Justiça Eleitoral, o significado e as consequências do voto.

VÍDEO: JOVENS DEBATEM SOBRE 1º VOTO:

 Atentas ao momento delicado, instituições da sociedade civil também se mobilizam para destacar a importância do voto consciente em 2018. É o caso do Museu do Amanhã que, no ano que vem, organizará uma série de eventos regulares, batizados de “O Brasil do Amanhã”, para discutir temas relevantes das eleições.— Existe uma grande frustração com o cenário político e um grande descolamento entre a sociedade e seus representantes. Porém, só é possível melhorar a política por meio do voto, não tem outro jeito — afirma Rafael Veras, diretor de Comunicação do Museu do Amanhã. — Nossa intenção é qualificar o voto para usar o sistema democrático a favor dele próprio, e não dos políticos.

Coordenador-geral de mobilizações da ONG Meu Rio, João Senise reforça que a saída para a crise passa não pela apatia, mas por aumento da participação do cidadão.

— Há duas questões fundamentais que precisam avançar juntas: a reforma política e a participação do cidadão por meio da fiscalização do poder público — diz ele. — É aquela velha história: as pessoas votam a cada dois anos e depois não acompanham os eleitos. Elas precisam entender que a escolha na urna é só parte do voto consciente. Nos quatro anos seguintes, é preciso estar de olho e cobrar.

Nesse sentido, Senise ressalta o papel importante do jornalismo na divulgação de informações conifáveis e da tecnologia como aliados do eleitor. E-mail, redes sociais e WhatsApp, por exemplo, são as principais ferramentas de mobilização do Meu Rio para checar promessas de campanha e denunciar vereadores que legislam em benefício próprio.

— Tentamos engajar os participantes para que acompanhem diariamente fatos relevantes da cidade e alguns temas relativos à Região Metropolitana. Cerca de 90% da vida do cidadão é decidida no município, como educação básica, saúde, transporte, meio ambiente, luz, asfalto. As pessoas costumam ficar mais de olho na pauta nacional e acabam esquecendo de olhar para o que está sendo decidido aqui. Tentamos jogar uma luz nisso — afirma.

A Justiça Eleitoral vem apostando na utilização de ferramentas digitais para dar mais poder ao eleitor. Em 2016, a instituição criou 11 aplicativos, entre eles uma ferramenta para denunciar propagandas eleitorais irregulares.

Diretora de operações da ONG Transparência Brasil, Juliana Sakai afirma que, além de ser fonte de informação, a tecnologia digital amplia a participação cidadã:

— Nos últimos anos, temos visto surgir cada vez mais ferramentas, como aplicativos de proposição de leis e sites de fiscalização do poder público, que tentam engajar para além das urnas. O eleitor que não acredita na política partidária tem a possibilidade de participar diretamente do processo democrático por outros meios.

No entanto, a quantidade de informações que a rede proporciona pode prejudicar o julgamento dos eleitores. As chamadas fake news (notícias falsas) acabam contribuindo para a desinformação maciça e, nos EUA, tiveram influência direta na vitória do presidente Donald Trump.

— Um dos primeiros desafios do voto consciente é saber lidar com toda a oferta de informação. Em especial, estar atendo às manipulações e às chamadas fake news. É preciso superar tais desafios mantendo a mente aberta ao debate porque o voto consciente é a prática democrática de pensar a política sem preconceitos — afirma Adriana Brandão, diretora-geral do TRE-RJ.

Cofundadora da ONG Projeto Brasil, que busca dar transparência aos programas de governo de candidatos, a cientista política Izabela Corrêa também vê a desinformação das redes como um dos grandes desafios para 2018.

— Tem uma questão nas novas mídias sociais que é a ausência de filtro para as informações. Isso pode ter aspectos positivos, mas faz com que muitas mentiras acabem circulando sem controle. O eleitor precisa estar mais atento do que nunca, fazer uso de fontes confiáveis, como veículos jornalísticos sérios, e checar aquilo que recebe — recomenda.

Matéria de O Globo clique aqui

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