Hoje a favela da Rocinha recebe o Favela Criativa que comtempla várias atividades como cultura, lazer, dança e teatro. Vamos dar uma espiada?
Mestre Manel, do Acorda Capoeira falou sobre a importância do evento. “Esse evento dentro da comunidade é muito bom para os jovens porque dá uma expectativa melhor para eles. Acho bacana e que sempre tenha isso”.
Salgadinho é morador da Rocinha, tem 18 anos, pratica capoeira, dança e ainda canta. Ele falou sobre o Circuito Favela Criativa. “Estou achando super legal. É uma cultura diferente que você pode oferecer para as crianças. Projetos estão vindo para a nossa comunidade, cada vez mais. Graças a Deus eu estou participando desse aqui através do grupo Acorda Capoeira”.
Flávio Carvalho tem 29 anos, mora na Rocinha, é jornalista, fotógrafo e ainda é um dos integrantes do FavelaDaRocinha.com. Ele fala sobre suas fotos expostas no evento. “Pra mim é muito importante porque expondo minhas fotos aqui eu consigo mostrar meu trabalho e consigo mostrar também como eu fiz essas fotos sobre a Via Sacra da Rocinha, que é um pessoal que trabalha aqui dentro da Rocinha, eu também consigo mostrar o trabalho deles. Então pra mim é bastante importante mostrar meu trabalho e também mostrar o trabalho deles.”
Marina Vieira é uma das coordenadoras do evento e ela explicou como foi idealizar um evento como esse. “É só dar voz ao que já existe. Porque tem muita ação bacana, muita atividade bacana. Todas as áreas: circo, dança, música, teatro, artes, graffite… então na verdade é só abrir o espaço para que as pessoas se apresentem. A gente criou um edital e a gente selecionou o máximo de pessoas que a gente pôde.”
Marina ainda fala sobre o legado do Circuito Favela Criativa para a Rocinha. “O legado é o povo da Rocinha reconhecer os seus artistas locais. Porque quando a gente dá um palco bacana, uma luz bacana, e empodera eles, eu acho que isso fica, eles saberem que seus artistas são muito bons. Não precisa vir muita gente de fora, basta valorizar a prata da casa. É quase uma ação pedagógica. É um caminho longo, mas eu acho que a gente deu um pontapé muito grande porque a ideia é que a gente saia e que aconteça novos eventos feitos por eles mesmos para a própria comunidade.”