Compartilhar ações, mensagens de luta pelo direito à moradia digna e a preservação do meio ambiente foram temas do Arraiá da Moradia, realizado no Laboriaux no sábado (17/08). O evento foi organizado pelo Conselho Popular em parceria com moradores, Pastoral de Favelas, A Rocinha Resiste, Rocinha sem fronteiras e Favela Verde.
Foi criado um mutirão de limpeza nos arredores da quadra, da pracinha e da horta comunitária do Laboriaux. Houve também uma roda de conversa com moradores abordando a importância da luta pela moradia. A TV Tagarela disponibilizou um microfone para quem quisesse expor suas ideias e poesias. Também marcou presença o Museu Sankofa que apresentou o projeto de resgate da memória da Rocinha, principalmente em relação a proximidade com o quilombo das camélias, assim como o uso das antigas bicas que existiam em diversos pontos do morro.
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A exposição de fotos e mapas exibiu um histórico de dez favelas que compõem o Conselho Popular das que lutam contra às remoções forçadas. Maria Julia, coordenadora do Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria e Marcia Araujo, Assistente Social e Pesquisadora participaram da roda de conversa.
“Missão cumprida! Vamos criar mais ações coletivas para conscientizar os moradores sobre a importância de cuidarmos do lugar onde moramos e de lutar pelo nosso direito de permanecer onde vivemos e pelo nosso direito à moradia digna, sem risco de deslizamento, com saneamento básico e toda infraestrutura necessária. Sigamos firmes, ativos e juntos. Vamos fortalecer a nossa rede com moradores da Rocinha e de outros lugares que também sofrem com a negligência dos governantes”. disse Simone Rodrigues, membro do Conselho Popular, da Comissão de Moradores do Laboriaux e do Rocinha Sem Fronteiras.

*Simone Rodrigues foi co-autora dessa postagem.