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Moradores da Rocinha estão há 24 dias sem luz

Posted on 13 de outubro de 201713 de outubro de 2017 by FavelaDaRocinha
Imagem de dentro de um dos becos da Rocinha (foto: Flávio Carvalho)

Desde o dia 17 de setembro, quando facções rivais entraram em guerra pelo controle da venda de drogas na Rocinha, Zona Sul do Rio, os moradores enfrentam o desafio de viver sem luz. É na parte mais alta, nas ruas 1, 3 e na localidade conhecida como Roupa Suja, que o fornecimento ficou mais prejudicado. Com os tiroteios constantes há quase um mês, a rede elétrica continua danificada e a Light alega que não há segurança suficiente para que os técnicos da companhia trabalhem no local.

Agentes comunitários da Rocinha confirmam que os moradores têm buscado constantemente a Associação para fazer reclamações. Na Roupa Suja, localidade acima do Túnel Zuzu Angel, a falta de luz significa também falta de água, pois o abastecimento da área depende do funcionamento de uma bomba. Os mais idosos precisam até armazenar medicamento em geladeiras de outros moradores. Já na Rua 3, o problema é a oscilação na energia. Há relatos eletrodomésticos que queimaram após picos na rede elétrica ao longo do dia.

Em meio ao impasse causado pela violência está também o líder comunitário Eliezer Oliveira, que voluntariamente acompanha há quase 20 anos profissionais de companhias de energia para fazer reparos na comunidade. Após o rompimento de um cabo, ele estima que até 500 casas estejam com algum problema no fornecimento de luz. Quem reside na Rocinha tem o costume de chamá-lo quando enfrenta esse tipo de dificuldade. Ele lamenta não poder atender à cobrança dos vizinhos nas última semanas:

— Os técnicos sempre me chamam e já fiquei até meia-noite, 1h, com eles em áreas que são consideradas de risco. No clima que estamos vivendo, imagine como ficam esses moradores à noite, no escuro, apreensivos sobre o que pode acontecer. Mas sei que as coisas estão diferentes e também que não vai ser um serviço que eles vão fazer de uma hora para outra, infelizmente. Demanda tempo e precisamos de uma trégua. Só Deus mesmo para nos guardar.

Fundador do projeto social Espaço Futuro da Criança, Oliveira, conhecido também como Tio Li, teme que as dificuldades enfrentadas na comunidade hoje possam significar falta de perspectiva paras os moradores. Ele mantém há 22 anos uma sala de aula e uma pequena biblioteca para os pequenos na Rocinha, e torce para que os mais jovens mantenham a esperança de um futuro diferente.

— Apesar do que está acontecendo, procuro manter as atividades no projeto. Tenho certeza de que o que está acontecendo de ruim foi uma sementinha plantada lá atrás. Não souberam cortar o mal pela raiz. Precisamos mostrar pros mais jovens que tem há mais possibilidades lá na frente — defendeu.

Técnicos da Light realizaram alguns reparos na rede elétrica da Rocinha ainda durante a ocupação da comunidade pelas das Forças Armadas, entre os dias 22 e 29 de setembro. Em nota, a empresa informa que fez diversas tentativas de entrar na Rocinha após esse período, mas alega não ter condições de segurança adequadas para que seus técnicos trabalhem no local. A companhia ressalta que não têm registros de reclamações datadas de 20 dias, mas reforça que para que os clientes que passam por essa situação sejam atendidos, é necessário ser um cliente formal da companhia, bem como ter registro no banco de dados da empresa, e abrir um protocolo de atendimento, informando o código do cliente da residência.

Já a RioLuz, responsável pela infraestrutura da iluminação pública, não pelo fornecimento de energia, afirmou que a Rocinha passou por um mutirão da prefeitura nos dias 28 e 29 de setembro. Na ocasião, foram realizados 410 reparos, como lâmpadas apagadas, lâmpadas acesas em horário diurno e troca de cabos. Segundo a empresa pública, as operações zeraram todas as reclamações existentes no local.

Matéria de Extra On Line clique aqui

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Site de comunicação comunitária desenvolvido por estudantes de comunicação da própria comunidade da Rocinha.

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Em 20 de Setembro de 2012 a Rocinha passou a ser atendida pela 28° UPP com o efetivo de 700 policiais.

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