FavelaDaRocinha.com
Menu
  • Notícias
  • Ações Sociais
  • Colunistas
    • Leoni
    • Luiz Carlos Toledo
    • Tico Santa Cruz
    • Guilherme Campos
    • Marilia Pastuk
    • Marcos Barros
    • Binho Cultura
    • Fabiana Escobar
    • Fernando Ermiro
    • Hosana Pereira
    • Guilherme Rimas
  • Fala Tu
  • EQUIPE
Menu

Clube Emoções, reduto do funk na Rocinha, é tombado pelo Inepac

Posted on 25 de outubro de 201722 de outubro de 2017 by FavelaDaRocinha
O Clube Emoções, na Rocinha, é point da comunidade e de moradores da Zona Sul. Local foi tombado pelo Inepac. – (foto: Gabriel de Paiva)

O Clube Emoções não corre mais o risco de ser derrubado para dar lugar a um condomínio de prédios populares. Como noticiou a coluna Gente Boa, o governador Luiz Fernando Pezão aprovou o pedido, e a casa de shows, que há 30 anos ocupa o mesmo endereço da Estrada da Gávea, foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimômio Cultural (Inepac) por sua “importância cultural”. Em junho, o prefeito Marcelo Crivella havia publicado um decreto determinando a desapropriação edifício para execução do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’.

Situado na entrada da Rocinha, o imóvel ocupa dois mil metros quadrados e abriga, além da casa de shows, um estacionamento. O empresário Wagner Betta, dono do Clube Emoções, ficou aliviado com a notícia. Ele havia mobilizado amigos e criado uma petição online que já conta com mais de 1.500 assinaturas contra o decreto da prefeitura.

— O clube tem licenças de todos os órgão públicos e, além do baile funk, o espaço recebe shows de samba, pagode, forró e abriga uma feira de roupas há mais de 20 anos. A casa foi criada pelo meu pai e faz parte da história da comunidade. E hoje é o único lugar disponível para shows na favela, os outros dois viraram UPA e um condomínio do ‘Minha Casa, Minha Vida’ — defende Wagner Betta, que até esta quarta-feira ainda não havia sido notificado pela prefeitura.

“No início da década de 90, o ‘Emoções da Rocinha’ foi um dos estabelecimentos pioneiros a acreditar neste movimento cultural investindo em concursos dos conhecidos ‘Mc’s’ (mestres de cerimônia). Nomes como MC’s Marquinho & Dolores, Big Rap & Luciano e Junior & Leonardo foram descobertos nestes eventos promovidos no local. Jovens que saíram da comunidade da Rocinha ganharam notoriedade nacional e internacional através de sua música, dança e sua expressão cultural”, diz o texto da petição on line.

Segundo o diretor do Inepac, Marcus Monteiro, o objetivo do tombamento é proteger a memória do funk, já que o endereço foi um dos primeiros na cidade onde a favela e o asfalto puderam dançar juntas ao som do batidão.

— É um local emblemático, onde nos anos 1990 começaram a despontar grandes nomes do funk carioca, gente como Claudinho e Buchecha. Até então, o funk só era tocado nas favelas e o restante dos moradores da cidade não tinham muito acesso. É importante protegermos as manifestações culturais do estado, para que elas não desapareçam por causa do preconceito. Assim como aconteceu com o samba, o funk também é uma ritmo que sofre perseguição — explica.

De acordo com o Secretário Estadual de Cultura, André Lazaroni, o tombamento atendeu a um apelo feito por moradores e um grupo de funkeiros da Rocinha, que foram pessoalmente à secretaria pedir que a casa não fechasse as portas.

— Quando a prefeitura divulgou a desapropriação, os moradores se mobilizaram, porque para a Rocinha aquele é o único espaço de lazer atualmente. Vieram aqui falar comigo a turma do funk antigo, como MC Chocolate e MC Geleia, além de integrantes do grupo Relíquias do Funk. Entendemos que o espaço é importante até pelo simbolismo. A Emoções está para o funk, como a Pedra do Sal, que também é tombada pelo Estado, está para o samba — defendeu o secretário.

Inaugurada em 26 de Setembro de 1988, com o nome “Casa de Show Emoções do São Conrado”, o clube foi criado por Paulo Carvalho Beta. No começo, conta Wagner Beta, que herdou o negócio do pai, o forte da casa era a animação com vários ritmos: havia shows de dança, sapateado e até lambada. Beto Barbosa foi um dos nomes que se apresentou na estreia. Nos anos 1990, o funk conquistou espaço. Segundo Wagner, nestes trinta anos mais de 70 nomes já se apresentaram no Emoções, entre eles DJ Malboro, Latino, Claudinho e Buchecha, Pepê e Nenê e Valesca Popozuda.

Matéria de O Globo clique aqui

FavelaDaRocinha

Site de comunicação comunitária desenvolvido por estudantes de comunicação da própria comunidade da Rocinha.

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você sabia?

A população da Rocinha é estimada em 120 mil moradores pelos registros da Companhia de Energia Elétrica, em 62 mil pelo último censo oficial e em mais de 150 mil segundo os próprios moradores.

Procurar no site

Comentários dos leitores

  • Naluh Maués em Meu pequeno grande milagre
  • Cely em Meu pequeno grande milagre
  • Joelma em Meu pequeno grande milagre
  • taillon em Beco nosso de cada dia
  • Maria Ines em Oficinas do Sesc/Senac na Rocinha! Inscrições Gratuitas!

Tags

ajuda arte Biblioteca Borboleta C4 carnaval Cinema comunidade crianças Cultura dinheiro economia educação esporte favela fotografia funk jovens leitura literatura maré morador moradores morro morte Música oportunidade Parque PM polícia política projeto Rio de Janeiro rocinha saneamento saúde segurança social São Conrado teatro turismo upp vestibular Vidigal violência

Instagram

[instagram-feed]
bpr_1475537716
logotipo_PVCR_400x400
WhatsApp Image 2018-07-31 at 13.22.12
SSS
Screenshot_20190325-145855
Screenshot_20190325-144243
Screenshot_20190325-144113
PEQUENO EMPREENDEDOR
capacitare
© 2022 FavelaDaRocinha.com | Powered by Minimalist Blog WordPress Theme