Os CDs piratas, “gatonet” e o famoso “gato” de luz têm seus dias contados na Rocinha. Ao transitar pelas ruas da comunidade hoje, é possível ver pontos de distribuição de internet fechadas e CDs piratas espalhados pelo chão e sendo vendidos a preços mínimos de R$ 1 a 2 reais.
O morador ao passar pela via Ápia sofria abordagens de empresas de TV a cabo. De acordo com Luís Magalhães, representante de uma das equipes, mais de 100 vendedores estão na comunidade. Da loja dele há 12 vendedores.
– A nossa TV está na comunidade porque é de interesse do morador em ter uma TV a cabo de qualidade. Só ontem a minha loja fez 32 assinaturas.
Para competir, uma empresa concorrente colocou pelo menos 50 vendedores. O supervisor desta outra empresa, Carlos Rocha acha que vai ficar mais pacífico para as pessoas trabalharem.
– Muitos vendedores antes não queriam vir aqui por acharem que era violento.
No primeiro dia das operações alguns “gatonets” foram desativados na Rocinha, deixando boa parte dos moradores com a TV fora do ar sem aviso prévio. Rocha acredita que terá muita oportunidade na comunidade neste período.
– O nosso momento de vendas está bom e o morador sabe que o nosso sinal funciona bem. Quando existe a informação que um local vai ficar ruim, nós viemos para ajudar e ganhar o nosso ganha pão.
Anteontem uma das empresas conseguiu realizar 150 vendas. Mesmo com a forte presença da polícia.